O dia 04 de fevereiro é marcado pela corrente Mundial de Combate ao Câncer. Uma doença que assombra a população mundial, mas que pode ser tratada precocemente para evitar milhões de mortes por ano. A data global tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas, bem como incentivar governos a se mobilizarem para controlar a doença através da educação preventiva.  

No Brasil, o tipo de câncer de maior incidência é o câncer de pele, acometendo em sua maioria homens. Os dados sobre a doença são alarmantes, mas é importante ressaltar que ao contrário de outros tipos, o câncer de pele pode ser prevenido com o uso diário do protetor solar, evitando a exposição ao sol em horários de risco (10h as 16h) e utilizando chapéus e bonés. Um hábito simples, mas que salva milhares de vidas.

A boa notícia é que existem diversos tratamentos que podem ser eficazes e são específicos para cada tipo de câncer de pele. Essas medidas para tratar a doença vão desde o uso de cremes, retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao seu redor, até quimioterapia ou radioterapia em casos mais graves e evoluídos da enfermidade. Se tratado precocemente, os índices de cura são altíssimos.

Nessa data importante, é essencial não falar apenas de prevenção, mas também sobre vencer o câncer. A esperança pela cura e a mudança de hábitos rumo a uma vida mais saudável são essenciais para ganhar essa batalha e por isso, trouxemos o depoimento de uma vencedora do câncer de pele (carcinoma) e hoje, com a saúde em dia, falou um pouco mais sobre esse momento de sua vida. Confira! 

Maria Giacomini (82), descobriu o câncer de pele após uma ida ao dermatologista para tratar de outro problema e o médico a questionou sobre um sinal no nariz que até então, acreditava se tratar de uma espinha que “ia e voltava”. Após a descoberta do carcinoma, tentaram alguns tratamentos mais leves antes de partir para medidas mais invasivas.  Maria conta que passou por intervenções cirúrgicas para retirada da pele lesionada mais de uma vez até conseguir curar totalmente o câncer de pele. Sua batalha foi contra o carcinoma foi dura, já que ele voltava mesmo com a retirada do tecido e aplicação de enxerto.

“Eu me sentia remendada. O médico me disse que esse carcinoma era reflexo de anos sem cuidados com o sol. Sou muito vaidosa, sempre usei cremes para o rosto, mas não tinha a consciência da necessidade de usar protetor solar. Minha mãe e meu avô tiveram câncer de pele e ainda assim, eu deixei de proteger a pele, só usava protetor quando ia na praia.”

Após curar o carcinoma, anos depois, Maria começou a notar um sinal similar ao que tinha no nariz próximo ao olho. Mesmo já tendo iniciado o uso do protetor solar, logo procurou o dermatologista. Era câncer novamente. Foi diagnosticada mais uma vez com carcinoma e submetida à retirada da lesão cirurgicamente. Para recuperar o local depois de curada, teve que recorrer a cirurgias plásticas também. 

“Depois que descobri o carcinoma comecei a usar diariamente o protetor, não só no rosto. As vezes nos esquecemos que as mãos, braços e pernas também ficam expostos. Se eu pudesse voltar no tempo, além do protetor todos os dias, mesmo os nublados, também teria utilizado mais chapéus. As pessoas precisam entender a importância do protetor solar. Uma pele bronzeada é linda, mas uma saudável é mais bonita ainda. As futuras gerações devem estar atentas aos perigos do sol e se prevenir desde cedo.”

Com esse relato real de superação, notamos como é possível vencer o câncer e acima de tudo prevenir o seu aparecimento. Escolha sempre protetores adequados ao seu fototipo e use diariamente. Não é vaidade, é questão de saúde. Sempre que possível, invista também em outras formas de bloquear os raios solares como chapéus, roupas e guarda-sóis.

Um simples hábito da rotina que pode mudar a sua realidade.

Use e compartilhe o protetor solar!